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sábado, 15 de março de 2008

SORRIR...


A primeira vez que eu escutei falar sobre terapia do riso foi na seicho-no-ie ,depois nas aulas de yoga, mais agora esta´cada vez mais comum,achei esta reportagem da teapia do riso muito interessante então vamos sorrir mais...
Imagine a cena: no centro de uma praça pública de Belo Horizonte, um grupo de aproximadamente 10 pessoas se reúne para rir. Não, elas não estão na mesa de um barzinho, bebendo e contando piadas entre amigos. Eles estão lá somente para rir. Simples assim. E o som das gargalhadas enche o local e é difícil não parar para olhar. E mais difícil ainda não se contagiar e pelo menos rir, ainda que timidamente.Quem conduz a chamada terapia da gargalhada é Dra Úrsula Luise Kirchner, fundadora e embaixadora do
Clube da Gargalhada no Brasil. Conversamos com essa alemã que escolheu o Brasil para morar e a alegria como tônica na vida dela. Como conseguir rir sem motivo?O Dr. Madan Kataria, um médico de Mumbai, Índia, desenvolveu uma técnica nova, a ciência do Hasya Yoga (Hasya, em sânscrito, significa gargalhar), que consiste em gargalhar em grupo, utilizando a técnica do yoga. São exercícios que você vai fazendo, é uma técnica mesmo que você aprende.
Riso X gargalhada no riso você utiliza apenas os músculos do rosto, é um pouco mais superficial. Já na gargalhada a coisa é mais revolucionária, você utiliza o diafragma, que nós consideramos como um cérebro emocional. Quando você se assusta, você sente onde? Na barriga! Essa região é muito importante.Nessa terapia, a gente não ri do outro, não usamos piadas porque temos que rir de nós mesmos. Muita gente cria trauma com a risada porque quando era criança os coleguinhas riam dele na escola, ou tiravam sarro dela. As pessoas tem um pouco de vergonha mas elas podem chegar e ficar apenas observando, até criar coragem e se soltar.Uma criança sorri por volta de 300 vezes por dia e um adulto somente 15 vezes. Precisamos recuperar isso, descobrir porque isso acontece. Eu vim para o Brasil há 21 anos e percebi que até mesmo os brasileiros estão ficando mais sérios. Definitivamente precisamos recuperar isso, rir mais. Gargalhada de mulherEu viajei para a Índia, para os Estados Unidos, para a Europa, e percebi que as mulheres são as que mais participam desse tipo de terapia. Acho que 70% das pessoas que participam são mulheres. Acho que a mulher é mais aberta, ela tem mais possibilidades de ser. Afinal, ela é mãe, educadora, enfermeira, esposa, amiga. Várias possibilidade em uma pessoa só.Acho que no século XX, a prioridade era usar o lado esquerdo do cérebro, agora a mulher conquistou espaço e criou um impacto nesse século. No século XXI a gente estimula mais o lado direito do cérebro.
Sorria!A sociedade hoje é muito sisuda. Eu diria para as pessoas colocarem um sorriso na sua vida. Adotar uma atitude positiva frente aos problemas. Problemas todo mundo tem, eles estão aí para crescermos com eles. A gente deve se perguntar como é a nossa atitude com relação aos problemas. Eu posso ficar resmungando, reclamando, ou olhar de maneira positiva para o que está me acontecendo. O que é preciso para isso é treinar o cérebro para uma maneira positiva. A respiração, o movimento que aprendemos na terapia da gargalhada, leva a pessoa a se sensibilizar. Stress X RisoMumbai, na Índia, é uma cidade muito estressante. Tem carros, bicicletas, pessoas por todos os lados. E foi lá que essa técnica surgiu, para ajudá-los a enfrentar o stress. O grande mal desse século é o stress. Muitos problemas como as dores de cabeça, nas costas, dificuldades de respiração vem do stress. E a felicidade é o "Lexotan" do século XXI, mas com benefícios porque não tem efeito colateral e não gasta. Todo mundo deveria experimentar Embaixadora da gargalhada eu sou alemã e vim há 21 anos para o Brasil, lecionar na USP, onde fiquei um ano. Eu costumo dizer que sou uma brasileira importada da Alemanha. Da USP eu fui para a UFMG. Eu estudava odonto-medicina, então eu já estudava o sorriso, mas pelo lado estético. Hoje estudo o sorriso que vem de dentro, não o exterior, mas o que vem do interior de cada um. Morar aqui foi uma opção. Resolvi ficar porque é um dos povos mais sorridentes do mundo.